Diretor da EPM reúne-se com coordenadores regionais

O diretor da EPM, desembargador Antonio Carlos Villen, reuniu-se hoje (24) com os coordenadores dos núcleos regionais da Escola, juízes Henrique de Castilho Jacinto (Araçatuba), José Cláudio Domingues Moreira (Bauru), Renato Siqueira De Pretto (Campinas), Paulo Furtado de Oliveira Filho (Capital), Silas Silva Santos (Presidente Prudente) Paulo César Scanavez (Ribeirão Preto), Frederico dos Santos Messias (Santos), Luiz Fernando Cardoso Dal Poz (São José do Rio Preto), João José Custódio da Silveira (São José dos Campos) e Alexandre Dartanhan de Mello Guerra (Sorocaba).

 

O encontro foi realizado na EPM e teve como objetivo discutir ideias para ampliação da participação de juízes e servidores em atividades da EPM e da Escola Judicial dos Servidores (EJUS) no interior. Um dos pontos debatidos foi a realização pioneira do curso de especialização em Direito Processual Civil com aulas expositivas telepresenciais em 22 comarcas do interior.

 

Antonio Carlos Villen abriu a reunião com comentário sobre os cursos e palestras promovidos pela EJUS e sua disseminação pelas comarcas do interior. “A EJUS tem feito um trabalho importante de aproximação entre o Tribunal e seus servidores, com auditórios sempre lotados, um dinamismo que tem resultado na valorização da autoestima, na elevação do sentimento de pertença ao Tribunal e na sensível melhora de rendimento”.

 

O diretor da EPM também anunciou a elaboração de uma agenda para visitação de todas as RAJs até o término da gestão.

 

Outra questão tratada foi a utilização da plataforma Moodle, recomendada pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), que permite a ampliação da interação entre juízes e servidores do Estado e de todo o Brasil participantes do mesmo curso. A exposição do tema ficou a cargo do juiz Ricardo Cunha Chimenti, coordenador de cursos de iniciação funcional e aperfeiçoamento para servidores da EPM, que declarou a intenção de manutenção das ferramentas didáticas conquistadas pela Escola ao lado da adoção da plataforma Moodle.

 

Ele também lembrou que a grande maioria dos cursos da Enfam e os cursos para servidores do CNJ já estão sendo feitos na plataforma Moodle. “O CNJ, a Enfam, e vários tribunais têm trabalhado com êxito na plataforma Moodle, em cursos de formação continuada para juízes e servidores. Então, contamos com a colaboração da Enfam, que deu um treinamento para funcionários da EPM, da EJUS e do Projeto Justiça Bandeirante, que já baixaram a plataforma Moodle e estão tentando operá-la por meio de simulações, com vistas à elaboração de um projeto piloto”, explicou.

 

Ricardo Chimenti lembrou ainda que as resoluções 159/2012 do CNJ, e a 2/2016 da Enfam recomendam que os cursos de formação inicial, continuada e de formadores, presenciais ou a distância, sejam ministrados preferencialmente por profissionais que já tenham participado do Programa de Formação de Formadores.

 

Nesta perspectiva, adiantou que a EPM desenvolverá uma base de curso a distância para atender as diretrizes naquilo que for pertinente para padronizar situações no âmbito do Estado. E anunciou o desenvolvimento do projeto de um curso de Direito Processual Civil, “com conteudistas voluntários, que já tenham atuado na Escola, formado por apostila, com link, hiperlink, possibilidade de entrevistas rápidas, vídeos de dez minutos em cada módulo, e fórum de debates para os colegas interagirem e trocarem experiências e anexarem modelos, instrumentos com os quais ainda não estamos acostumados a trabalhar”.

 

ES (texto e fotos)


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