15/12/08: Benefícios da Biotecnologia para o meio ambiente são discutidos na EPM

 

 

 

 

No dia 3 de dezembro, o engenheiro agrônomo e professor Marcelo Gravina proferiu a palestra: “A Biotecnologia e os benefícios para o meio ambiente (bioenergia, biorremediação, novos materiais)”, na EPM. A aula fez parte da programação do seminário “Biotec sem Mistério”, promovido pelo Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), sob a coordenação do juiz Eduardo Cortez de Freitas Gouvêa.

 

Em sua exposição, Marcelo Gravina enfocou a Agrobiotecnologia: “Essa é a ‘terceira onda’ da Biotecnologia, que envolve grandes inovações tecnológicas que irão mudar a concepção que se tem da agricultura, tanto para a produção de alimentos quanto para produção daquilo que a indústria química produz, contribuindo para uma agricultura e uma indústria mais sustentáveis”, explicou.

 

Nesse sentido, destacou a utilização da biomassa residual – aquela não consumida como alimento, como a palha do milho ou o bagaço da cana-de-açúcar, composta, basicamente, do carbono presente nas plantas. “Estima-se que, por volta de 2025, mais de 35% da matéria-prima da indústria de transformação será baseada na biomassa”, adiantou.

 

Marcelo Gravina apontou, como benefícios do emprego da biomassa, a recuperação do solo e a diminuição do efeito estufa, por meio da redução da utilização do carbono proveniente do petróleo. “Já está sendo empregado o conceito de ‘biorrefinaria’ que é uma planta industrial que integra equipamentos para a conversão da biomassa em combustíveis e em produtos químicos, com a transferência completa de toda a lógica de produção da indústria petroquímica”, explicou. Ele acrescentou que esse processo já está em andamento, citando, como exemplo, a produção brasileira de biocombustíveis: “O Brasil é um protagonista na produção de energia”, salientou.

 

Em relação à biossegurança, lembrou que a Biotecnologia tem se mostrado segura, sob o ponto de vista ambiental e alimentar, até hoje, porque foram criados mecanismos de avaliação de riscos, que foram estabelecidos no Brasil e no mundo. “A legislação brasileira, efetuada por meio dos órgãos de controle, como a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), é uma das mais avançadas do mundo”, ressaltou.





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