30/05/08: EPM e Corregedoria realizam curso para diretores de ofícios criminais

Diretores de ofícios criminais participam de palestras

sobre organização do serviço cartorário na EPM


 

Nesta sexta-feira, 30 de maio, a Escola Paulista da Magistratura e a Corregedoria Geral da Justiça deram continuidade aos cursos sobre organização do serviço cartorário para funcionários do Tribunal de Justiça, iniciados no dia 9 de maio .

 

Desta vez, o evento foi direcionado aos diretores de ofícios criminais e consistiu de palestras sobre produtividade cartorária e sobre as peculiaridades da rotina de trabalho dos ofícios criminais, proferidas, respectivamente, pelos juízes assessores da Corregedoria Augusto Drummond Lepage e Rui Porto Dias.

A abertura dos trabalhos foi feita pelo diretor da EPM, desembargador Antonio Rulli Junior, que ressaltou a qualidade do corpo de funcionários do Tribunal de Justiça e lembrou que o seu aprimoramento é uma das prioridades da Escola. “Por essa razão, o desembargador Antonio Carlos Malheiros, coordenador da área de aperfeiçoamento funcional de servidores da EPM, juntamente com os juízes assessores da Corregedoria, está organizando novos cursos para os funcionários, de forma de valorizá-los ainda mais”, adiantou, acrescentando que estão previstos, para o segundo semestre de 2008, cursos por meio de videoconferência.

 

Ele citou ainda a aprovação dos cursos da EPM, voltados para a formação para ingresso na carreira e para o aperfeiçoamento para fins de vitaliciamento e de promoção de magistrados, na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), conforme Portaria 25, de 21 de maio de 2008. “No pedido de credenciamento, fizemos questão de dedicar um item aos funcionários do Judiciário paulista, que prestam excelentes serviços ao Estado”, salientou.  

 

            Na seqüência, o juiz Augusto Drummond Lepage iniciou as exposições, saudando a parceria da Corregedoria Geral de Justiça com a EPM: “Quero dizer ao desembargador Rulli Junior que a Corregedoria está ao lado da Escola e agradecer a oportunidade de realizar, em conjunto, esses cursos para os funcionários do Judiciário”, afirmou.

 

Ele observou que, embora haja aumento crescente na distribuição de processos, há uma “queda vegetativa” na quantidade de servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo, incluindo os oficiais de Justiça. Para ilustrar essa constatação, apresentou um levantamento estatístico que compara a situação atual nos ofícios com a de março de 1994: “Os números demonstram que as nomeações não acompanham o percentual de aposentadorias e de exonerações. Não houve, sequer, reposição do quadro de funcionários”, salientou.

 

Nesse contexto, ressaltou que, embora a incorporação de novos instrumentos de trabalho, como o computador, tenham otimizado a produção, para fazer frente à situação atual, é preciso estudar as melhores formas de organização do trabalho cartorário, citando, como recomendada pela Corregedoria Geral da Justiça, a especialização do escrevente em determinadas tarefas, de forma a aumentar a produtividade. 

 

 


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