17/12/07: 79 novos juízes iniciam suas atividades profissionais

79 novos juízes iniciam suas atividades profissionais


 

 

              

No último dia 14 de dezembro, foi realizada, no auditório da Bovespa, a solenidade de conclusão do curso de Iniciação Funcional, relativo ao 179º Concurso de Ingresso na Magistratura. Os 79 juízes que participaram do curso agora irão dirigir-se para as comarcas a que foram designados para iniciarem suas vidas profissionais.

                     

A solenidade contou com palestras de profissionais da Bovespa – Luiz Eduardo Martins Ferreira, consultor jurídico, Joubert Rovai, ombudsman do mercado, Romeu Pasquantônio, diretor de Novos Negócios, Ricardo Pinto Nogueira, superintendente executivo de operações - do ministro do Supremo Tribunal Federal Enrique Ricardo Lewandowski, que discursou sobre o sentido de constitucionalidade, e do vice-diretor da Escola Paulista da Magistratura Antonio Rulli Júnior, que falou sobre Jurisdição, Pós-Modernidade, Sociedade da Informação e Processo Virtual.

                    

Para o encerramento, sentaram-se à mesa os desembargadores Marcus Vinicius dos Santos Andradre, diretor da EPM, e José Orestes de Souza Nery, responsável pelo módulo especial do curso de Iniciação Funcional da Escola.

                                      

Em sua palestra, Antonio Rulli Junior afirmou que o Banco Mundial, em seu último relatório, constatou que a Justiça brasileira é a que mais julga e a mais rápida. “Temos verdadeiros heróis, que colocam essa massa de processos em andamento.”

O desembargador falou ainda que  o tempo da jurisdição é o tempo da reflexão do juiz. Comentou a Lei 11.419/06, que possibilitou uma Justiça sem papel. “Através dessa lei, as citações, intimações e cartas rogatórias são virtuais. A questão dos autos virtuais estará presente, de forma permanente, na vida de vocês. As tecnologias da pós-modernidade são extensões do corpo do juiz.” 

                 

O diretor da EPM agradeceu aos seus anfitriões, aos desembargadores presentes e a todos os professores e colaboradores da Escola e pediu aos jovens juízes que não abandonem a Escola. “O juiz é um solitário. Existe um momento em que estamos sós com o processo. É um momento sagrado da atividade do juiz. E para isso ele deve ter um substrato de conhecimentos, habilidades, cultura jurídica e, principalmente, humanista. Mas como suportar esses momentos? Através da solidariedade que devemos ter com os outros. Vamos somar esse ser solitário com a comunhão solidária. Procurem seus colegas, não se dispersem. A participação é fundamental. Desejo a todos muito sucesso e felicidade na carreira.”

 


O Tribunal de Justiça de São Paulo utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no portal implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais do TJSP