Sistema Operacional da Bovespa é tema do ciclo de Palestras promovido pela EPM

Sistema Operacional da Bovespa é tema do
ciclo de palestras promovido pela EPM

Teve seqüência nesta sexta-feira, dia 17 de junho, o ciclo de palestras "Mercado de Títulos e Valores Mobiliários e Bolsa de Valores", promovido pela Escola Paulista da Magistratura, iniciado no último dia 10. As palestras são ministradas sempre às sextas-feiras, das 10 às 12 horas, no auditório do Gabinete Unificado dos Desembargadores, situado à Av. Paulista, nº 750, piso TS (térreo superior).

A palestra inicial ficou a cargo do Dr. Luiz Eduardo Martins Ferreira, Consultor Jurídico da Bovespa, que falou sobre as exigências feitas às empresas para que estas possam aplicar na Bolsa de Valores de São Paulo. Ele explicou que essa regulamentação é necessária para que seja mantida a credibilidade da Bovespa junto ao mercado. E fez uma analogia, dizendo que a própria Bolsa está sujeita à regulamentação da CVM – Comissão de Valores Mobiliários – órgão do Ministério da Fazenda. O Dr. Luiz Eduardo falou ainda sobre o relacionamento da instituição da qual faz parte com outras entidades, como o Congresso Nacional, Secretaria da Receita Federal, Ministério Público, Poder Judiciário, Polícia e Imprensa.

Ao final da explanação do Dr. Luiz Eduardo, o diretor da Escola Paulista de Magistratura, desembargador Carlos Augusto Guimarães e Souza Júnior, fez uma colocação sobre o fato de certos acontecimentos políticos nacionais e até internacionais causarem a queda das Bolsas de Valores, provocando o que se chama de "efeito dominó". Luiz Eduardo resumiu a questão, afirmando que não é o fato político em si, mas as conseqüências econômicas do acontecimento político as responsáveis pela oscilação no mercado.

Em seguida, foi a vez do Superintendente de Operações da Bovespa, Dr. Ricardo Pinto Nogueira, falar sobre alguns detalhes que envolvem o funcionamento cotidiano da instituição, bem como fornecer aos presentes, números relativos ao desempenho e aos investidores da Bolsa de Valores de São Paulo. Segundo ele, no próximo mês de julho deve acabar o pregão na Bovespa, tal como costumamos ver na TV, com os operadores gritando, e até um telefone em cada ouvido, negociando ações. De acordo com o Dr. Ricardo, apenas as Bolsas de São Paulo e Nova Iorque ainda adotam o pregão, cuja vida vem sendo abreviada pelo avanço da tecnologia eletrônica – a internet.

Outro dado interessante revelado foi sobre quem negocia na Bovespa. Esses dados demonstram o resultado da campanha de popularização que vem sendo implementada na Bolsa desde o ano de 2000, quando houve um crescimento de 50% no número de investidores em relação ao ano anterior. A mesma fonte revelou ainda o perfil dos principais responsáveis pelos investimentos na Bovespa: 32,1% são investidores estrangeiros; 27,6% são entidades como Fundações, Fundos de Pensão e Seguradoras e 23,4% são investidores individuais.

Ao final desta segunda etapa do ciclo de palestras "Mercado de Títulos e Valores Mobiliários e Bolsa de Valores", o desembargador Guimarães e Souza ressaltou a importância deste evento, no sentido de que possa auxiliar os magistrados a decidir sobre questões relativas aos litígios envolvendo o mercado de capitais. O ciclo de palestras se encerra no próximo dia 1º de julho.


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