TJSP realiza I Workshop de Planejamento Estratégico

O Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio do Núcleo de Planejamento e Gestão (NPG), realizou hoje (7) o I Workshop de Planejamento Estratégico, no auditório do edifício dos gabinetes dos desembargadores da Seção de Direito Privado (Gade 9 de Julho). O evento reuniu desembargadores, juízes assessores, secretários e servidores. 

Com o objetivo de estabelecer e validar metas de revisão do Planejamento Estratégico em vigor, instituído em 2009 para o quinquênio 2010-2014, o workshop colocou em debate metas estabelecidas a partir de consulta pública, pesquisa com funcionários e magistrados e entrevistas com a alta Administração do TJSP e Assessorias. Essas metas são sugestões elaboradas a partir desse trabalho de sondagem e estão relacionadas aos 12 Objetivos Estratégicos do Poder Judiciário, organizados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Durante o workshop, essas metas foram validadas e serão objetos de deliberação pelo Órgão Especial. 

Da mesa de trabalhos o presidente Ivan Sartori abriu o evento, tendo ao lado o presidente da Seção de Direito Criminal, desembargador Antonio Carlos Tristão Ribeiro; o corregedor-geral da Justiça, desembargador José Renato Nalini; o diretor da Escola Paulista da Magistratura, desembargador Armando Sérgio Prado de Toledo; e o conselheiro do CNJ Jefferson Luis Kravchychyn.  

O presidente destacou o trabalho do Núcleo – que atuou de forma contundente tanto na elaboração do Plano, há quatro anos, quanto na sua atual revisão – e elogiou a atuação da presidente do NPG, desembargadora Vera Angrisani, do juiz assessor da Presidência Marcos de Lima Porta e da secretária do órgão, Carmen Giadans Corbillon, assim como do desembargador Samuel Alves de Melo Júnior, que capitaneou a implementação do Plano há quatro anos. “O trabalho do Núcleo tem se mostrado de extrema importância para o Tribunal”, afirmou o presidente. 

O conselheiro do CNJ Jefferson Luis Kravchychyn agradeceu o convite para participar da abertura dos trabalhos e frisou que o Conselho é parceiro do Tribunal. “O grande negócio do CNJ é gestão e planejamento”, declarou. Ele ainda elogiou os esforços da Corte paulista no sentido de tornar a Administração cada vez mais transparente aos jurisdicionados e de valorizar os recursos humanos, especialmente os servidores. “O sistema judicial no Brasil é ainda arcaico, estratificado, fundado no patrimonialismo. A mudança desse paradigma é difícil”, afirmou.
Dinâmicas
– A apresentação da revisão das metas do Planejamento Estratégico ficou a cargo do juiz Marcos de Lima Porta. Para ele, o espírito de participação entre servidores e magistrados é uma realidade, graças à abertura propiciada pela atual gestão. “Um exemplo desse apoio foi a consulta pública, que possibilitou à comunidade forense se manifestar.” 

A secretária do NPG, Carmen Giadans Corbillon, explicou aos presentes como seriam as dinâmicas de grupo realizadas no evento, que debateram as metas, a fim de validá-las. Foram formados três grupos fixos, identificados por cores (verde, vermelho e azul) e integrados por juízes assessores que conduziram as discussões sobre assuntos como recursos humanos, informática, produtividade processual e segurança de servidores e magistrados, entre outros. No encerramento dos debates, um juiz assessor de cada grupo fixo apresentou os resultados obtidos. 

O corregedor José Renato Nalini encerrou os trabalhos e disse que os debates realizados mostraram como é complexa a realidade de uma instituição do porte do Tribunal de Justiça de São Paulo. “Precisamos de projetos que impeçam cada administrador de invalidar um trabalho de natureza contínua, de reinventar a roda a cada gestão”, declarou. O desembargador também comentou a necessidade de se repensar a Justiça, a fim de se entregar uma prestação jurisdicional mais eficiente à população. “É preciso abandonar a cultura do papel, da burocracia, e importar soluções que a iniciativa privada comprovou ser exitosas. O Judiciário é do povo, temos que fazê-lo cada vez melhor, testando práticas, não tendo medo de ousar.” 

Comunicação Social TJSP – MR (texto) / GD (fotos)
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