09/05/08: EPM e Corregedoria realizam palestra para servidores sobre organização do serviço cartorário

Servidores participam de palestra sobre

produtividade cartorária na EPM


 
Nesta sexta-feira, 9 de maio, cerca de 160 diretores de ofício participaram da palestra “Produtividade Cartorária”, proferida pelo juiz Augusto Drummond Lepage. O evento, promovido, em conjunto, pela Escola Paulista da Magistratura e pela Corregedoria Geral da Justiça, contou com a presença do desembargador Antonio Carlos Malheiros, responsável pela coordenadoria de Aperfeiçoamento Funcional de Servidores da EPM, e do juiz auxiliar da Corregedoria Hamid Charaf Bdine Júnior, professor assistente do curso de especialização em Direito Privado da EPM.

A abertura dos trabalhos foi feita pelo desembargador Antonio Carlos Malheiros, que adiantou que já estão previstos diversos cursos para os servidores do Tribunal de Justiça, inclusive para os oficiais de Justiça. Ele afirmou que a realização desses cursos é uma maneira de valorizar os funcionários e de agradecer-lhes por tudo o que têm feito em prol do Judiciário. “Vocês são a base do nosso sistema Judiciário. Sem vocês, não conseguiríamos fazer absolutamente nada”, salientou, acrescentando que aprendeu muito com os funcionários do Tribunal de Justiça, com quem tem tido contato desde quando era estagiário em um escritório de advocacia.

 

Na seqüência, o juiz Hamid Charaf Bdine Júnior saudou a parceria da EPM com a Corregedoria na realização de cursos para servidores: “Agradeço, em meu nome, e em nome da Corregedoria Geral da Justiça, a oportunidade de levar aos diretores de ofício presentes e aos servidores, em geral, essa troca de idéias e de impressões sobre a nossa atuação profissional, refletindo sobre a organização do serviço cartorário".

Em sua exposição, o juiz Augusto Drummond Lepage destacou que há uma “queda vegetativa” na quantidade de servidores do TJSP, nos últimos 14 anos: “Os números demonstram que as nomeações não acompanham o percentual de aposentadorias e de exonerações, não havendo, nem sequer, reposição do quadro de funcionários”, observou.

 

O juiz citou dados estatísticos, relativos a 15 ofícios da Capital, comparando a situação atual com a de março de 1994, início da informatização do Tribunal de Justiça de São Paulo: “Apesar do aumento crescente na distribuição de processos, tivemos uma redução no número de funcionários, principalmente nos foros regionais”, afirmou, citando, como exemplo, a relação de processos por escrevente, na 1ª Vara Cível Central: “Em 1994, tínhamos 100 processos para cada escrevente. Hoje, são 650”, revelou.

 

Ele observou que, embora a incorporação de novos instrumentos de trabalho, como o computador, tenham otimizado a produção, para fazer frente à situação atual, é preciso estudar as melhores formas de organização do trabalho cartorário, citando, como recomendada pela Corregedoria Geral da Justiça, a especialização do escrevente em determinadas tarefas, de forma a aumentar a produtividade.


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