18/02/08: EPM inaugura Rede Judiciária de Videoconferência

EPM inaugura Rede Judiciária de Videoconferência


 

    

No dia 14 de fevereiro, foi realizada, nas dependências da Escola Paulista da Magistratura, a primeira transmissão da Rede Judiciária de Videoconferência, criada para promover cursos a distância de capacitação e aprimoramento de magistrados e funcionários do Judiciário paulista. O evento teve a participação dos desembargadores Marcus Vinicius dos Santos Andrade, diretor da EPM, e Antonio Rulli Junior, vice-diretor da EPM; dos juízes Claudio Augusto Pedrassi, coordenador da área de informática do Tribunal de Justiça de São Paulo; Edison Aparecido Brandão e Fernando Figueiredo Bartoletti, assistente e assistente adjunto da vice-diretoria para assuntos da Sociedade da Informação da EPM; e do ex-secretário de informática do Supremo Tribunal Federal, Leonardo Alan da Costa.

   

A transmissão inaugural abrangeu os núcleos regionais da EPM de Ribeirão Preto, Campinas e Santos e contou com a participação de diversos magistrados, entre eles, os coordenadores dos núcleos participantes, juízes Francisco Câmara Marques Pereira, Richard Pauro Pae Kim e Márcio Kammer de Lima e os diretores dos respectivos fóruns.

 

O evento representou a primeira experiência da EPM, no âmbito da educação a distância, realizada sem a estrutura da Rede do Saber, rede gestora da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo que promove cursos a distância para profissionais da educação do Estado. A partir de março de 2006, a EPM promoveu, em parceria com a Rede do Saber, palestras e seminários, por meio de videoconferência, transmitidos para comarcas de todo o Estado. Tais eventos foram dedicados ao estudo das alterações da legislação, com destaque para a reforma processual civil, promovendo a atualização de conhecimentos de centenas de magistrados e de funcionários do Judiciário paulista.

 

Na abertura do evento, o vice-diretor da EPM destacou o trabalho realizado, desde 2006, em conjunto com a Rede do Saber. “Foram 13 transmissões, sendo sete para juízes e seis para funcionários”, lembrou, destacando a importância da videoconferência, diante das novas exigências da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), em suas Resoluções nº 1 e nº 2, que regulamentam, respectivamente, o curso de formação para ingresso na carreira e os cursos de aperfeiçoamento para fins de vitaliciamento e promoção de magistrados. “Ao criarmos o projeto da Rede Judiciária de Videoconferência, pensamos também na economia, pois, se fizéssemos apenas cursos presenciais, teríamos custos imensos. Por meio dessa tecnologia, pretendemos criar um sistema permanente de formação e aperfeiçoamento de magistrados e servidores”, ressaltou.

                          

Na seqüência, o juiz Claudio Augusto Pedrassi, salientou a importância do projeto da EPM para o Tribunal de Justiça, em razão das dimensões do Estado de São Paulo: “A videoconferência é uma ferramenta poderosa e indispensável para possibilitar que a Escola atinja, igualmente, a todos os magistrados e capacite todos os funcionários do Estado”.

 
O juiz Edison Brandão destacou o grande interesse demonstrado pelos magistrados e funcionários pelas videoconferências realizadas durante o biênio 2006/2007, em parceria com a Rede do Saber e, no caso dos cursos para servidores, também em conjunto com a Corregedoria Geral da Justiça. “Totalizamos cerca de 10 mil treinamentos durante esses dois anos, meta que pretendemos alcançar, neste ano. Já em 2009, pretendemos chegar a 20 mil treinamentos”, adiantou.

 

Encerrando o evento, o desembargador Marcus Andrade citou os objetivos principais da Rede Judiciária de Videoconferência: “Nosso ideal é ter um estúdio aqui, na Escola, que servirá não apenas às atividades pedagógicas, mas também estará à disposição do Tribunal de Justiça para suas manifestações de interesse dos juízes e funcionários do Estado”, ressaltou, acrescentando que está prevista, para 2008, a instalação de 75 pontos, abrangendo todas as circunscrições judiciárias do Estado.

O diretor da EPM também citou as novas exigências da Enfam, relativas aos cursos de formação e aperfeiçoamento de magistrados: “É nosso propósito oferecer, o mais rapidamente possível, esses cursos, permitindo que o magistrado possa optar entre cursos realizados por meio de videoconferência ou presenciais. E tenho certeza que a próxima gestão, a cargo do desembargador Rulli Junior, tornará esse trabalho ainda mais eficiente e próprio para sua finalidade pedagógica”, concluiu o desembargador Marcus Andrade.
             


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