As atividades do curso de Iniciação Funcional do dia 10/01 foram dedicadas à Corregedoria Geral da Justiça. Estiveram presentes o desembargador Antonio Rulli Junior, vice-presidente da EPM, Gilberto Passos de Freitas, corregedor-geral, e os juízes auxiliares Cláudia de Lima Menge, Edgard Silva Rosa e Marco Antonio Botto Muscari.

O vice-diretor da EPM contou que o primeiro tribunal de Justiça no Brasil foi criado em 1587. “Poucos são os países que possuem corregedorias. Corrigir é colocar a Justiça no rumo certo”, falou o desembargador Rulli Junior.

Em sua fala de boas-vindas, o desembargador Gilberto Passos afirmou que a Corregedoria está realizando um trabalho que é co-reger. “Queremos trabalhar com todos os senhores. A nossa gestão está voltada para a magistratura, para o resultado e para a ética. As portas da Corregedoria estarão sempre abertas para orientá-los.”

Para o corregedor-geral vivemos um momento que afeta as questões nacionais, na medida em que, está a se questionar as instituições, costumes e dogmas. “Os tempos são de crise, que não atinge apenas o Poder Judiciário, mas também os demais poderes. Ante as exigências ensejadas pela massificação das relações sócio-econômicas, pelo desenvolvimento tecnológico e pelas justas exigências das populações ainda não incluídas no contexto produtivo, o Estado é obrigado a se repensar social, ética e politicamente. Portanto estes tempos não nos causam temor.”

Em seguida, foi a vez dos juízes auxiliares explicarem o funcionamento da Corregedoria, o seu dia-a-dia e maiores problemas. Passou-se então a palavra aos juízes para fazerem perguntas e sanar suas dúvidas. Entre as questões levantadas pelos juízes estavam: Qual é o papel do CNJ? Como a Corregedoria avalia o porte de arma pelo juiz? O juiz pode publicar textos em periódicos e outras publicações? Todas as questões foram respondidas pelos juízes auxiliares que se estenderam no horário programado para atender aos magistrados que ainda quiseram continuar a discussão.

O período da tarde foi dedicado ao tema ‘Corregedoria, Distribuídos e Sistema Informatizado – Processo Administrativo Disciplinar’.