No último dia 1º de junho, foi realizada, no salão Ministro Costa Manso do Palácio da Justiça, sede do Judiciário paulista, a cerimônia de formatura do 2º curso de pós-graduação lato sensu, especialização em Direito Empresarial, promovido pela Escola Paulista da Magistratura de março de 2003 a setembro de 2004. A solenidade foi prestigiada pelos desembargadores Caio Eduardo Canguçu de Almeida, vice-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Gilberto Passos de Freitas, corregedor-geral da Justiça de São Paulo, Marcus Andrade, diretor da EPM; Antônio Rulli Júnior, vice-diretor da EPM, Paulo Fernando Campos Salles de Toledo, coordenador do 2º curso de Direito Empresarial, e Benedito Silvério Ribeiro, coordenador da área de Direito Privado da EPM, e pelo advogado Mauricio Scheinman, representando o presidente da OAB.   Falando em nome dos formandos, o desembargador Henrique Nelson Calandra homenageou o coordenador do curso, desembargador Paulo Fernando Campos Salles de Toledo, e discorreu sobre a importância do Direito Empresarial para a sociedade. “É no campo do Direito Empresarial que a sociedade se organiza e se sustenta”, afirmou, ressaltando que é preciso prestigiar o setor de investigação científica ligada à atividade empresarial no Brasil.

O orador destacou o alto nível dos professores do curso, lembrando que teve a honra de proferir a primeira aula ministrada na EPM, na gestão do desembargador José Alberto Weiss de Andrade. “Foi nas lições dos inúmeros professores que proferiram palestras na Escola que pudemos aperfeiçoar nosso trabalho e desenvolver nossas monografias. Cada uma justificaria a edição de um livro, que seria um valioso manual para os empresários”, afirmou o desembargador Nelson Calandra. Ele também ressaltou que o contato com os colegas de curso em muito acrescentou à sua atividade jurisdicional, trazendo novas reflexões sobre temas que considerava esgotados. “É por meio do trabalho de pesquisa e de orientação dos integrantes dessa turma e das outras que já passaram pela EPM que seguiremos caminhando em busca de um futuro diferente para o Brasil”, concluiu.    O desembargador Marcus Vinicius dos Santos Andrade saudou a todos os presentes e cumprimentou os formandos, na pessoa do orador da turma, desembargador Nelson Calandra, afirmando que ele exemplifica a importância do aprimoramento, da reflexão e da renovação constante da ciência jurídica.

O diretor da EPM lembrou que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo exerce uma série de funções, por meio de seus magistrados e servidores, dentre elas, a atividade jurisdicional, a atividade administrativa e o seu destino cultural, representado pela EPM. Ele lembrou que a Escola é parte do Tribunal de Justiça e exerce uma função educacional junto à magistratura e à coletividade jurídica, possibilitando que os magistrados se dediquem também ao magistério. “Essa atividade nos exige sacrifícios, nos toma um tempo extra, mas nos eleva, proporcionando-nos novas oportunidades de aprendizado, uma vez que a construção intelectual é diária e incessante, além do contato com os alunos, que nos humaniza”, afirmou.

No encerramento da solenidade, o desembargador Caio Eduardo Canguçu de Almeida destacou o significado do evento para o aprimoramento cultural daqueles que atuam na área jurídica, lembrando que o Tribunal de Justiça tem plena consciência de que a formação jurídica não se completa com o recebimento do título de bacharel. “Em nome do presidente do Tribunal de Justiça, que represento nesta ocasião, cumprimento todos os formandos e transmito nosso agradecimento a todos os desembargadores que já dirigiram a Escola Paulista da Magistratura e àqueles que lá se encontram, que muito farão pela cultura jurídica de nosso Estado”, concluiu o vice-presidente do TJSP.