EPM promove novo curso de introdução em Justiça Restaurativa

Curso é realizado por meio da plataforma Moodle.
 
Teve início ontem (28) o 11º Curso de introdução em Justiça Restaurativa da EPM, ministrado de maneira on-line, por meio da plataforma Moodle. A abertura foi dedicada à apresentação dos coordenadores e professores e da metodologia do curso, que abrange aulas pré-gravadas, encontros reflexivos, leituras e atividades em grupo.

O coordenador do curso e da área de Justiça Restaurativa da EPM, juiz Egberto de Almeida Penido, agradeceu à Escola e à Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo (CIJ), em especial ao Grupo Gestor de Justiça Restaurativa, responsável pela implementação da política pública de JR no estado. Ele observou que, embora o curso não seja de formação prática, os alunos terão a oportunidade de vivenciar um pouco da JR, enfatizando a necessidade de corresponsabilidade, foco e automotivação.

Egberto Penido adiantou que o curso apresentará a construção histórica da Justiça Restaurativa, suas dimensões (relacional, institucional e social), conjunto metodológico e normativo e outros aspetos, lembrando que a JR também é conhecida como a Justiça do afeto. “A Justiça Restaurativa, principalmente a brasileira, não se reduz a uma metodologia. Também é um processo circular, mas não é só isso. Ela diz muito de questões de violência, estruturais, simbólicas, questões sociais, construção de rede e outros aspectos. É esse arcabouço que a cultura de não violência e a cultura de paz trazem e que está imbrincado com a JR. Estamos indo ao encontro da nossa humanidade e que cada um se torne senhor de si mesmo. Essa é a nossa proposta”, concluiu.

Na sequência, as coordenadoras adjuntas do curso, juíza Eliane Cristina Cinto e assistente social judiciária Andrea Svicero, supervisora do Serviço de Justiça Restaurativa da CIJ, explicaram a metodologia do curso, que abrange aulas pré-gravadas, encontros reflexivos, leituras e atividades em grupo.

Também participaram do encontro os juízes Marcelo da Cunha Bergo, Marcelo Nalesso Salmaso e Vanessa Vaitekunas Zapater e as servidoras da CIJ Ana Luisa Borges Gomes, Luciana Mara Correa e Renata Zarantonelli Barbosa, que atuarão como tutores e facilitadores no curso.

MA (texto) / Reprodução (imagem) 


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