Curso de formação de assistentes sociais e psicólogos judiciários é concluído na EJUS
Participaram servidores do TJSP e de 19 tribunais.
A Escola Judicial dos Servidores (EJUS), em parceria com a Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) e com a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), encerrou na sexta-feira (22), o curso Formação de assistentes sociais e psicólogos judiciários. Iniciado em maio, o curso teve 1.140 inscritos, sendo 607 servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo, de 237 comarcas, e 533 servidores de outros tribunais, abrangendo 19 estados. Foram quatro módulos (Infância e Juventude, Família, Violências e Ética, instrumentalidade e os instrumentos), totalizando 141 horas/aula, com 67 palestrantes.
A última aula, “Linguística e comunicação escrita”, foi ministrada pela professora Glícia Marili Azevedo de Medeiros, que apresentou os principais aspectos linguísticos na construção de laudos de Serviço Social. Os trabalhos foram conduzidos pela supervisora do Serviço Técnico de Serviço Social da CIJ, Nilce Olimpio de Sousa.
No encerramento, a coordenadora da CIJ, desembargadora Gilda Cerqueira Alves Barbosa Amaral Diodatti, agradeceu a participação de todos e o trabalho dos organizadores e expositores. Ela destacou a relevância da função dos psicólogos e assistentes sociais judiciários, lembrando que a maior parte de suas atividades é exercida na jurisdição da Infância e Juventude, que lida com pessoas em fase de desenvolvimento, que têm direito a um atendimento especial do Estado. “Os juízes da Infância e Juventude são assessorados pelos técnicos e precisam de um trabalho de qualidade para que possam tomar a decisão correta, que propiciará o desenvolvimento das potencialidades desses indivíduos, seu crescimento como pessoas e a realização de suas aspirações e contam muito com vocês, como peritos ou parceiros da jurisdição nas redes de atendimento”, concluiu.
O vice-coordenador da CIJ, desembargador Carlos Otávio Bandeira Lins, observou que a palavra grega paidós, que significa criança, deu origem ao termo pedagogia, o que aponta uma direção a respeito da transmissão de conhecimentos: necessidade de paciência, técnica e formação por parte de quem transmite e, da parte de quem recebe, se não for mais criança, disposição para recuar internamente à abertura de espírito da criança para receber o que é transmitido. “Esse evento nos lembra desse processo de ensino e de recepção do ensino e, agora que os senhores estão concluindo o curso, tenham paciência com seus alunos, que somos nós, na transmissão dos conhecimentos adquiridos”, frisou.
Também compuseram a mesa as coordenadoras adjuntas do curso, a assistente social judiciária Alberta Emília Dolores de Góes e a psicóloga judiciária Daniella Machado de Campos Marques Neves, integrantes do Núcleo de Apoio Profissional de Serviço Social e Psicologia da CIJ, que agradeceram ao coordenador do curso, desembargador Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, ex-coordenador da CIJ, e a todos que colaboraram para a sua realização. Alberta Góes destacou os objetivos do curso “dar suporte aos profissionais recém-empossados, para que sejam acolhidos em um contexto tão complexo e diverso como é a atuação do Tribunal de Justiça de São Paulo e promover a formação permanente de profissionais atuantes do TJSP e de outros tribunais”.
MA (texto) / MA e RL (fotos)