EPM inicia curso de formação para expositores das oficinas de divórcio e parentalidade em São José do Rio Preto

Preparação para atuar na mediação de conflitos familiares.

 

Teve início hoje (3) o Curso de formação de expositores das oficinas de divórcio e parentalidade – edição São José do Rio Preto, promovido pela EPM para profissionais indicados pelos Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs) que atuarão como expositores nas oficinas de divórcio e parentalidade em que são apresentados conteúdos aos pais, mães e responsáveis, quanto às crianças e adolescentes.

 

Na abertura, o juiz Ricardo Pereira Junior, coordenador do curso, destacou a relevância das oficinas na área da autocomposição e lembrou a contribuição pioneira da juíza Vanessa Aufiero da Rocha, também coordenadora do curso, na criação do projeto. Ressaltou que a proposta promove uma reflexão sobre a distinção entre conjugalidade e parentalidade, evitando que conflitos entre os pais prejudiquem a relação com os filhos. Ele salientou ainda que os resultados demonstram o caráter transformador das oficinas, estimulando a preservação dos vínculos familiares e a construção de relacionamentos mais saudáveis.

 

A juíza Vanessa Aufiero apontou que as oficinas não apenas oferecem orientação às famílias em crise, mas também funcionam como espaço de reflexão pessoal. Ela ponderou que o projeto se consolidou como política pública nacional graças ao esforço de magistrados, psicólogos e servidores, e tem como missão apoiar pais e filhos em momentos de ruptura conjugal. Frisou que o objetivo central é fomentar uma “Justiça alinhada ao amor”, baseada na cultura de paz e no respeito à dignidade das famílias.

 

O curso é ministrado de maneira on-line e terá a atividade de encerramento presencial. Atuam como expositoras as juízas Vanessa Aufiero e Mônica Tucunduva Sprea Manfio, a psicóloga e mediadora familiar Fabiana Cristina Aidar da Silva, a psicóloga judiciária Cristina Palason Moreira Cotrim, a conciliadora Margarete Aparecida Saltoratto e as servidoras Maria Auxiliadora Lima e Sueleni Pereira Valério Chung.

 

Institucionalizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio da Recomendação nº 50/14, a Oficina de Parentalidade é hoje reconhecida como importante política pública para a prevenção e resolução de conflitos familiares. Regulamentada no âmbito do TJSP pelo Provimento nº 2.327/16 do Conselho Superior da Magistratura, a oficina é uma ferramenta educacional e multidisciplinar que auxilia famílias em fase de separação conjugal a compreenderem que, embora o casamento possa chegar ao fim, os laços de parentalidade permanecem. Com isso, promove a pacificação das relações, o fortalecimento dos vínculos afetivos e o desenvolvimento saudável dos filhos.

 

RL (texto) / MB e LS (arte)


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