EPM forma 103 especialistas em Direito Processual Civil
No dia 26 de junho, foi realizada a solenidade de formatura do 5º curso de pós-graduação lato sensu, especialização em Direito Processual Civil da EPM, ministrado entre os dias 9 de março de 2009 e 5 de julho de 2010.
A cerimônia foi prestigiada pelos desembargadores Armando Sérgio Prado de Toledo, diretor da EPM; José Helton Nogueira Diefenthäler Júnior, representando o presidente do TJSP; José Roberto dos Santos Bedaque e Antonio Rigolin, coordenadores da área de Direito Processual Civil da EPM; e Heraldo de Oliveira Silva, presidente da Academia Paulista de Magistrados; pelo procurador de Justiça Mario Luiz Sarrubbo, diretor da Escola Superior do Ministério Público (ESMP); pela defensora pública Elaine Moraes Ruas Souza, diretora da Escola da Defensoria Pública do Estado (Edepe), representando a defensora pública geral; pelos juízes Luciana Almeida Prado Bresciani, representando o presidente da Apamagis; João Batista Amorim de Vilhena Nunes, Olavo de Oliveira Neto e Renata Martins de Carvalho Alves, professores assistentes do curso; e pelo assessor jurídico do Conselho Estadual de Educação, Arthur José Pavan Torres, representando o presidente; entre outras autoridades e servidores do Judiciário paulista.
Abrindo o evento, o desembargador Armando Toledo agradeceu a colaboração do desembargador José Roberto Bedaque, lembrando que ele coordenou todos os cursos de especialização em Processo Civil promovidos pela EPM, inclusive o 6º curso, em andamento. Agradeceu, também, aos professores assistentes e palestrantes e cumprimentou os formandos, frisando que eles são a razão da existência da Escola: “Ao buscar essa especialização, de forma abnegada, os senhores estão criando condições de, a cada dia, operar melhor o Direito e, ao mesmo tempo, trazem novas experiências e um prestígio muito grande à EPM, levando o nome da Escola para onde quer que atuem”, concluiu.
Discursando em nome da turma, a assistente jurídico Sheila Soares Pinto de Carvalho agradeceu a dedicação do coordenador do curso e dos professores assistentes, que garantiram o alto nível das aulas e palestras. Ao dirigir-se aos colegas, ressaltou que o curso teve, entre seus alunos, magistrados, advogados e serventuários da Justiça, que, juntos, procuraram atingir o papel para o qual Escola existe: contribuir para o aperfeiçoamento permanente de magistrados e servidores para, em última análise, conferir aprimoramento ao Judiciário. “Tenho certeza de que esse objetivo foi alcançado, além de ter dado nascimento a grandes amizades que, certamente, não morrerão nessa oportunidade”, concluiu.
Na sequência, José Roberto Bedaque ponderou que foi a união da academia com a atividade jurisdicional que possibilitou a ele desenvolver a visão que possui do Direito Processual: “Vejo o processo como um simples instrumento de solução de controvérsias e procuro fazer com que ele não seja fonte de problemas, mas um meio para solucioná-los. Essa visão me foi propiciada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que me acolheu”, observou.
Ele agradeceu à EPM, na pessoa do atual ministro do STF Cezar Peluso – então diretor da Escola em 2000, quando iniciou sua participação –, e ressaltou que teve a honra de trabalhar com todos os diretores subsequentes, acrescentando que deve ao atual a oportunidade de manter o contato com o Tribunal, após sua aposentadoria.
Agradeceu, também, a dedicação dos professores assistentes, dos funcionários da EPM e dos próprios formandos, parabenizando-os: “Espero que possam exercer e transmitir aos seus colegas, em suas respectivas funções, o que procuramos transmitir a vocês no curso. Tenho certeza de que conseguirão fazer com que a correta aplicação da técnica processual permita que o processo atinja o seu objetivo – a solução dos conflitos de interesses – com o grau de efetividade que todos nós esperamos”, concluiu.