O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Ivan Sartori, ministrou nessa sexta-feira, 3 de maio, a aula A importância da metodologia e da praticidade do trabalho nos gabinetes, na EPM. A palestra deu início ao seminário "Recursos, metodologia e praticidade em gabinetes", oferecido a assistentes e escreventes de gabinetes de segunda instância. 

O evento teve a participação do diretor da EPM, desembargador Armando Sérgio Prado de Toledo, do desembargador Fernando Antonio Maia da Cunha, coordenador do curso, e do juiz assessor da Presidência do TJSP Guilherme de Macedo Soares, entre outras autoridades. 

O desembargador Armando Toledo agradeceu a presença constante e todo o apoio do presidente às atividades da Escola. “Esse curso tem o objetivo de divulgar as melhores práticas do trabalho de gabinete, com os docentes mais qualificados e experientes, tanto que se inicia com a palestra do presidente do Tribunal”, ressaltou. 

O coordenador do curso, desembargador Fernando Antonio Maia da Cunha, agradeceu a presença do presidente e do diretor da Escola, salientando a importância do aprimoramento dos servidores. “A participação do presidente nesse curso dispensa qualquer comentário em relação à importância dos assistentes na vida do magistrado e do empenho do Tribunal em melhorar a prestação jurisdicional, porque daí vem o respeito que devemos merecer da comunidade”, frisou. 

O presidente Ivan Sartori cumprimentou a todos, saudando a iniciativa da Escola e agradecendo a presença dos servidores. Em sua exposição, destacou algumas qualidades necessárias para a boa gestão das atividades nos gabinetes: saber delegar, dialogar, ter um bom relacionamento, saber trabalhar em equipe e manter a simplicidade e a humildade. “É importante, também, procurar fazer a vida mais leve, para melhorarmos nosso ambiente de trabalho, além de valorizar a contribuição de todos – levando em conta, inclusive, fatores como a inteligência emocional –, porque cada um tem a sua aptidão”, ressaltou. 

O presidente discorreu, também, sobre a redação jurídica, apontando três premissas principais: o conhecimento de causa, a intenção de acerto e o argumento fulminante. Citou, ainda, qualidades essenciais como a precisão, a clareza, a objetividade e a concisão – sem omissão. “Nossa ferramenta é a escrita e, por essa razão, precisamos ter todos esses cuidados, não tendo vergonha de consultar o dicionário sempre que tivermos dúvidas”, salientou. Por fim, destacou a importância dos servidores: “O trabalho de vocês é fundamental, porque dão respaldo aos magistrados, e é obrigação da Presidência propiciar toda a estrutura necessária”, frisou, lembrando que a Presidência está sempre à disposição de todos.