Escola Judicial dos Servidores é inaugurada na EPM

Foi realizada hoje (6), na EPM, a solenidade de inauguração da Escola Judicial dos Servidores (EJUS). O evento teve a participação dos desembargadores José Renato Nalini, presidente do TJSP; Eros Piceli, vice-presidente do TJSP; Hamilton Elliot Akel, corregedor-geral da Justiça; Fernando Antonio Maia da Cunha, diretor da EJUS e da EPM; Artur Marques da Silva Filho, presidente da Seção de Direito Privado do TJSP; e Manoel de Queiroz Pereira Calças, vice-diretor da EJUS e da EPM.

        

Na abertura da cerimônia, o desembargador Fernando Maia da Cunha destacou que a Escola dos Servidores era uma antiga aspiração de dirigentes e funcionários e registrou a confluência da vontade política e da intenção de consolidar essa aspiração na atual gestão do TJSP. Mencionou algumas das atividades empreendidas pela EJUS desde a sua criação, que ocorreu no início do ano, entre as quais o curso de aperfeiçoamento do Sistema de Automação Judiciária (SAJ), ministrado a mais de 700 servidores no fórum João Mendes Júnior, que será estendido aos funcionários de todos os foros regionais e transmitido aos servidores dos fóruns do interior. Também anunciou a criação do curso básico de Direito e do curso de informática, com início em agosto. “Faremos tudo o que for possível para que o servidor tenha a escola a que faz jus pela importância que tem. O TJSP não conseguirá prestar um serviço de qualidade se não tivermos um quadro de servidores aprimorado, e atualizado, com todos os recursos necessários ao desenvolvimento de suas atividades", ressaltou.

        

O presidente Renato Nalini falou sobre o ideal da EJUS como um empreendimento coletivo fundado na aspiração de remodelagem da dimensão e do papel dos servidores da Justiça. “Precisamos da Escola não só para aperfeiçoar a teoria – em que já somos peritos pela capacidade de elaboração de discursos consistentes –, mas para cuidar do funcionalismo como a peça mais importante do funcionamento do sistema de Justiça. O servidor precisa estar compenetrado de que está construindo uma catedral, e não apenas carregando pedras, de que é essencial para que possamos reduzir com eficiência a carga de atribulação que recai sobre todo ser humano.”

        

Em sua perspectiva, a EJUS foi criada para atender a necessidade de uma política de funcionalismo que pense o bem estar integral do servidor para que ele trabalhe feliz. “A maior parte dos problemas de saúde que temos são produzidos por uma mente insatisfeita, pois somatizamos quando nos angustiamos, quando estamos deprimidos e infelizes. A função da Escola é também produzir um liame que nos permita fazer tudo aquilo que se espera de nós, mas com alegria, sabendo que estamos mudando o mundo, que podemos inventar, ter ousadia para fazer melhor, para não nos acostumarmos com a obsolescência.”

       

Nalini ressaltou, finalmente, o caráter democrático e participativo da EJUS. Deliberadamente instalada nos mesmos espaços da EPM, renovadora do uso de seus espaços e ferramentas, a Escola pretende abolir as barreiras entre funcionários e juízes e mudar a fisionomia da Justiça de São Paulo: “um lugar em que todos convivamos e possamos aprender uns com os outros”.

        

Também participaram da cerimônia os desembargadores Antonio Celso Aguilar Cortez e Itamar Gaino, integrantes do Conselho Consultivo e de Programas da EPM, Ana Catarina Strauch, Artur Cesar Beretta da Silveira e Lígia Cristina de Araújo Bisogni; o juiz Gilson Delgado Miranda, conselheiro da EJUS e coordenador de cursos de iniciação funcional e aperfeiçoamento de servidores da EPM; o presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo, José Horácio Halfeld Rezende Ribeiro, e o chefe da Assessoria Policial Militar do TJSP, tenente-coronel PM Washington Luiz Gonçalves Pestana, representando o comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, entre outras autoridades.

 

Implantada pela Presidência por meio da Portaria nº 8.965/2014, a EJUS possui um Conselho Técnico integrado pelos desembargadores Antonio Celso Aguilar Cortez, Fernando Antonio Maia da Cunha, Manoel de Queiroz Pereira Calças e Maria de Lourdes Rachid Vaz de Almeida; pelos juízes Gilson Delgado Miranda, Maria Fernanda de Toledo Rodovalho, Paulo Furtado de Oliveira Filho e Paulo Roberto Fadigas Cesar; e pelos secretários Pedro Cristóvão Pinto (Primeira Instância), Lilian Salvador Paula (Planejamento de Recursos Humanos) e Rosely Padilha de Sousa Castilho (Tecnologia da Informação).

ES (texto) / GD (fotos)

 


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