Diretor da EPM participa de apresentação do Projeto Jurimetria no TJSP

O diretor da Escola Paulista da Magistratura (EPM), desembargador Fernando Antonio Maia da Cunha, participou ontem (20), no Palácio da Justiça, da apresentação do Projeto Jurimetria da Associação Brasileira de Jurimetria (ABJ). O projeto é  resultante de termo de cooperação firmado entre a entidade e a Corte paulista para o desenvolvimento de estatísticas que sirvam de auxílio na tomada de decisões estratégicas e formulação de políticas de planejamento de curto, médio e longo prazo.

 

Em setembro, a EPM também firmou um convênio com a ABJ, para cooperação técnica, científica e cultural para aprimoramento de cursos, pós-graduação e seminários. O objetivo é conhecer melhor os cursos e as atividades da Escola no sentido de priorizar metas e eventos escolares que atendam precipuamente os magistrados e servidores, visando o aperfeiçoamento geral da magistratura.

 

A apresentação do Projeto Jurimetria foi realizada pelo presidente da ABJ, Marcelo Guedes Nunes, no Salão do Júri, e contou com a presença do presidente do TJSP, José Renato Nalini, do vice-presidente Eros Piceli, e do corregedor-geral Hamilton Elliot Akel; além de desembargadores, juízes assessores, do chefe de Gabinete da Presidência do Tribunal e decano da Academia Paulista de Letras, poeta Paulo Bomfim, e servidores.

        

A ferramenta desenvolvida, software GeoVisTJSP, é um espelho para o autoconhecimento do Tribunal, buscando o diagnóstico e solução de problemas dentro do Poder Judiciário, extrair o melhor rendimento possível da estrutura já existente, com a articulação que deve vir de três políticas: de transferência, de transparência e de inteligência.

        

Na política de transferência, consiste em entender o que faz as melhores varas e generalizar para todas as outras por meio de normas da Corregedoria e de cursos da EPM e da Escola Judicial dos Servidores (EJUS). Na de transparência, visa a divulgar para cada vara suas métricas de desempenho, comparada com as métricas do seu grupo de semelhantes. Já na política de inteligência, consiste em buscar um centro de inteligência judiciária em conjunto com setores internos e externos, estudar dados e desenvolver pesquisas sobre temas relevantes do Judiciário.

        

Para os estudos, o Estado foi dividido em regiões administrativas e em grupos. Brevemente será apresentado relatório com as conclusões do trabalho desenvolvido. "A ideia é multiplicar a capacidade produtiva dos magistrados”, afirmou na ocasião o presidente Renato Nalini.

 

Comunicação Social TJSP – LV (texto) / GD (fotos)


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