A Escola Judicial dos Servidores (EJUS), em parceria com a EPM, promoveu, no último dia 3, a palestra Prosperidade financeira para funcionários do TJSP. A palestra foi ministrada por Cristiane Regina Perfídio Maeda, supervisora administrativa e orientadora financeira do “Programa Quali Vida” da Fundação da Fraternidade Judiciária, e teve a participação do secretário de Primeira Instância do Tribunal, Pedro Cristóvão Pinto, na abertura dos trabalhos.

 

Inicialmente, Cristiane Maeda recordou que a Fundação da Fraternidade Judiciária foi criada em 1988 para atender os funcionários do TJSP em situações emergenciais, mantendo-se até hoje exclusivamente com doações voluntárias de magistrados. Ela lembrou que atua há sete anos no “Programa de educação financeira” da Fundação. “Implantamos a educação financeira através da conscientização da necessidade de mudança de hábito em relação ao consumo”, complementou.

 

Segundo a palestrante, a primeira mudança que deve acontecer para que se possa alcançar o equilíbrio financeiro é de comportamento. “Uma pessoa que quer ser educada financeiramente tem que começar a pensar quanto ganha (renda líquida), qual a sua receita real e quanto pode gastar desse real”. Ela comentou, ainda, que é a partir da pequena dívida que as pessoas vão adquirindo o hábito de dever.

 

Ela destacou, também a necessidade da ruptura de paradigmas, como a cultura da escassez e as crenças negativas em relação ao dinheiro. “O dinheiro não é bom nem ruim. As escolhas que fazemos com relação a ele que são boas ou ruins”, disse. E acrescentou que “acumulamos coisas com medo da falta (paradigma da escassez). Quando conseguimos equilibrar o doar e o receber, isso se reflete positivamente na nossa vida”. Citou, ainda, a importância de se colocar em prática a “Lei de Gratidão”: “temos que ter o mínimo de gratidão pelo nosso trabalho, pela forma como produzimos o nosso dinheiro”.

 

Por fim, Cristiane Maeda comentou os principais tipos de personalidades com relação ao dinheiro: consumistas ou gastadores; entesouradores – retém em excesso e sempre acham que está faltando; os completamente desligados do dinheiro; os escravos do dinheiro; os que têm raiva do dinheiro; os que confundem amor e dinheiro; e a personalidade ideal, que são aqueles educados financeiramente.

 

VD (texto) / ES (fotos)