Seminário aborda a importância do educador nas instituições de acolhimento
A EPM promoveu hoje (13), em parceria com a Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça de São Paulo, o seminário A Importância do Educador nas Instituições de Acolhimento. O evento reuniu 200 participantes no Fórum João Mendes e foi transmitido para outras 400 pessoas via Sistema de Ensino a Distância (EAD).
A psicóloga Yara Sayão e o filósofo e mestre em psicologia Nelson Aidá foram convidados para debater o assunto com servidores, magistrados, advogados, assistentes sociais, psicólogos e profissionais das instituições de acolhimento. Também compuseram a mesa de abertura do evento a vice-coordenadora da CIJ, desembargadora Maria Olívia Pinto Esteves Alves; a presidente do Comitê de Ação Social e Cidadania (CASC), Maria Luiza de Freitas Nalini; e a juíza titular da Vara da Infância e da Juventude do Foro Central e integrante da CIJ, Dora Aparecida Martins de Morais.
Yara Sayão falou sobre a atenção e dedicação necessárias aos educadores. “Toda criança que vai para o abrigo possui marcas de violência. Além de não serem bem cuidadas, muitas tiveram seus direitos violados e demonstram isso pela agressividade. Portanto, o acolhimento deve ser traçado a partir dessa ótica, da compreensão com o problema de cada um”, disse. Para Nelson Aidá, os profissionais que trabalham nas instituições de acolhimento precisam dar mais atenção à assistência social e não à educação, como ocorre atualmente. “Abrigo não é escola”, disse. Também destacou que os educadores têm um grande significado na vida das crianças e precisam ser capazes de acolhê-las integralmente.
Comunicação Social TJSP – AG (texto) / RL (fotos)