EJUS realiza primeiro curso de capacitação para escreventes ingressantes
A Escola Judicial dos Servidores (EJUS) concluiu hoje (26), o Curso de capacitação técnica para ingresso de novos escreventes, ministrado, durante três dias, a 38 funcionários ingressantes. Foi o primeiro curso de iniciação funcional da Escola e consistiu de aulas teóricas e de um treinamento do Sistema SAJ.
Realizado no prédio administrativo da Consolação, sede da EJUS, o curso contou com o apoio da Secretaria de Planejamento de Recursos Humanos do TJSP (SPRH) e da Secretaria da Primeira Instância (SPI), e desenvolveu-se sob a coordenação da supervisora de serviço da SPI Vanessa Cristina Martiniano Vicentini, e do coordenador da Coordenadoria das Comarcas do Interior da SPI, Fábio Makoto Tagliaferro Yokoyama.
As atividades tiveram início no dia 24, mesmo dia da posse dos escreventes, com palestras sobre atendimento ao público, estrutura organizacional do TJSP e direitos e deveres funcionais, ministradas pela coordenadora da SPRH Cláudia Schneider e pela escrevente Neide Monteiro Martins.
Nos dias 25 e 26, foram realizadas exposições e atividades práticas em sala aparelhada com 40 computadores integrados ao Sistema SAJ, ministradas por Luiz Carlos Garcia Cardoso, Clovis Ribeiro da Cruz e Carlos Santos Gonçalves Alves, coordenadores da SPI, e Maria Alice Rodrigues e Mariângela Sabará, supervisoras. A programação abrangeu as principais etapas e práticas processuais, desde o cadastro inicial do processo até o arquivamento, com abordagem do funcionamento do SAJ, das normas gerais de serviço e do processo eletrônico, editadas pela Corregedoria Geral da Justiça.
Vanessa Cristina explicou que, embora o curso não tenha a pretensão de explorar todas as situações que os servidores encontrarão nas unidades judiciais, está estruturado de modo a dotá-los de uma noção básica, mas real, daquilo que vão enfrentar no cotidiano da prestação jurisdicional.
Ela ressaltou a importância do treinamento, lembrando as agruras do início da profissão. “Quando tomei posse, há dez anos, não sabia a diferença entre um cartório judicial e um tabelião, pois não tinha formação jurídica. Acho que a oportunidade que os novos escreventes estão tendo é extremamente positiva, porque chegarão às unidades sabendo a forma do processo, qual o sistema que vão usar, quais as fases processuais e as normas de serviço – e isso aliviará o gestor do cartório, pois estava sob o seu encargo o treinamento do novo escrevente. Com as noções básicas, como as normas do processo eletrônico, eles poderão começar a trabalhar, e até ajudar os colegas mais antigos, pois muitos ainda não passaram por um treinamento como esse”, comentou a coordenadora.
ES (texto e fotos)