EPM e CIJ promovem o seminário “As crianças e os contadores de histórias”

A Escola Paulista da Magistratura (EPM), em parceria com a Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), promoveram hoje (13) o seminário As crianças e os contadores de histórias, com exposições do publicitário e diretor da Associação Viva e Deixe Viver, Valdir Cimino.


O evento reuniu magistrados, servidores, assistentes sociais, advogados e psicólogos no Fórum João Mendes Júnior e foi transmitido a 400 outros participantes, que acompanharam pela modalidade a distância.

 
A abertura foi realizada pelo coordenador da CIJ, desembargador Eduardo Cortez de Freitas Gouvêa, que explicou que fomentar a educação através da leitura e do brincar é fundamental para interação com as crianças. “Nos dias atuais, as famílias têm muita dificuldade no contato direto com os filhos, seja pela falta de tempo ou pelos problemas que a vida impõe. Fomentar a educação através dessa prática transforma o dia a dia em um momento mais alegre, agradável e terapêutico. Nosso convidado vai expor uma série de abordagens de altíssimo interesse para o nosso dia a dia e jurisdições”, concluiu.
        

O presidente da mesa, integrante consultor da CIJ e voluntário da associação há muitos anos, desembargador Antonio Carlos Malheiros, disse que o palestrante tem foco na humanização hospitalar e o dom de mudar a vida das pessoas. “Valdir mereceria o prêmio Nobel da Paz por 20 vezes seguidas. Obrigado por trazer tanta esperança”, afirmou.

        

O palestrante falou sobre a Associação Viva e Deixe Viver e contou um pouco sobre as crianças e os contadores de histórias. “Trabalhamos com dedicação. Levamos a magia da leitura para todas as doenças, todas elas. Quando você se abre para essa surpresa, a magia contagia. Os resultados qualitativos dessa ação nos credibilizam. Após conhecer o impacto do contador de histórias, 73% dos pais leem mais para seus filhos”, explicou.

        

O publicitário também exibiu um documentário em que descortina todos os indicadores dos últimos 18 anos da associação e a seriedade que sempre depositou nesse trabalho. “É formada por voluntários, que doam horas. Nesse tempo, consolidamos muita coisa legal e aprendemos que tudo que a gente faz, conta. O Viva trouxa vida para essas crianças, é um exercício de cidadania. Poder se sentir leve através de uma história é muito importante. Agradeço imensamente a oportunidade, a todos os voluntários, todos os hospitais e escolas que abrem as portas para o projeto. Eu acredito nisso. Se o cidadão educa a vontade dele, com consciência e constância, ele educa o mundo”, concluiu.

        

A presidente do Comitê de Ação Social e Cidadania (CASC) do TJSP, Maria Luiza de Freitas Nalini, disse estar encantada e emocionada com o trabalho feito pela associação. “Fala sobre uma coisa muito importante para todas as nossas ações: a comunicação. Poder falar e ouvir de forma que se compreenda é uma tarefa difícil. Parabéns por nos oferecer esse trabalho maravilhoso”, concluiu.

        

Comunicação Social TJSP – AG (texto) / RL (fotos)


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