Com as práticas ensinadas pela assistente social judiciário Andrea Svicero e pela psicóloga Monica Maria Ribeiro Mumme, a Escola Judicial dos Servidores (EJUS), concluiu, no último dia 13, o curso Introdução à Justiça Restaurativa. Iniciado em setembro, o curso foi realizado na sede da Escola, com o objetivo de capacitação de servidores para atuarem como facilitadores no processo de implantação da Justiça Restaurativa no TJSP.

 

O juiz Egberto de Almeida Penido, coordenador do curso e do Núcleo de Estudos em Justiça Restaurativa da EPM, falou da participação e dos resultados alcançados pelo curso: “a frequência foi alta e o retorno bastante positivo. Pessoas que estão atuando dentro do sistema de Justiça trazem a informação de que com o aprendizado desses mecanismos consensuais, particularmente os círculos restaurativos, as suas formas de atuação estão sendo ressignificadas, renascendo um entusiasmo em atuar como técnico judiciário, como servidor ou magistrado”.

 

Andrea Svicero falou da proposta de mudança institucional e cultural da Justiça Restaurativa, da empolgação e da disposição multiplicadora dos participantes:

 

“O curso atingiu um público diversificado, transcendendo os objetivos iniciais. Trata-se de um grupo bem coeso de escreventes e servidores da área administrativa. Mesmo aqueles que não vão trabalhar num processo específico de Justiça Restaurativa saem daqui pensando uma nova maneira criativa de relacionamento no dia a dia com os colegas e com os usuários da Justiça. Na perspectiva da mudança institucional e cultural proposta, acredito que esse grupo vai produzir muitos frutos”.

 

ES (texto e fotos)