EPM recebe os juízes do 185º Concurso para o Curso de Formação Inicial

Os 78 juízes substitutos aprovados no 185º Concurso de Ingresso na Magistratura começaram hoje (2) o Curso de Formação Inicial promovido pela Escola Paulista da Magistratura (EPM).

 

A abertura foi feita pelo diretor da EPM, desembargador Antonio Carlos Villen, que saudou os integrantes da mesa e coordenadores do curso e deu as boas vindas aos novos juízes: “até o mês de junho, estaremos empenhados em orientá-los no sentido de enfrentar a luta diária que a magistratura nos proporciona”. Ele ressaltou que as aulas não são teóricas, mas buscam propiciar um  adequado exercício da função jurisdicional por meio de estudos  sobre deontologia da magistratura, ética, relações interpessoais e interinstitucionais, administração judiciária, cultura da conciliação e impacto econômico e social das decisões judiciais, e atividades práticas do cotidiano da judicatura. “Temos certeza de que vocês irão corresponder a todo esse empenho e investimento pessoal e material”, concluiu.

 

O corregedor-geral da Justiça, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, destacou a importância da conduta dos magistrados para a imagem do Judiciário, e enfatizou a necessidade de dedicação, a partir do compromisso com o curso, oportunidade que os integrantes da mesa não tiveram. “Os senhores iniciam agora uma nova fase do concurso, na qual passarão pelo estágio probatório de dois anos, até atingirem o vitaliciamento. Nesse período, os senhores deverão demonstrar aos membros do CSM sua aptidão para o cargo de juiz, que é o paradigma do cidadão”.

 

O presidente da Seção de Direito Público e da Comissão Examinadora do 185º Concurso, desembargador Ricardo Henry Marques Dip, que representou na solenidade o presidente e o vice-presidente do TJSP, falou da vocação, do amor à profissão e do dever de integridade. “Esse dever de integridade significa que o nosso modo de ser judicial interfere em toda a nossa vida. Nós, juízes, não nos destituímos da toga moral, porque somos exemplos para toda a comunidade. Mas nós não nascemos juízes, e o que se espera de todos, mais que a vocação para a magistratura, é a experienciação da vocação para torná-la efetiva, aprender o modo de ser essencial e conduzir-se como juiz nesse período ritual”. E aduziu que “não se pode ter a virtude da Justiça sem amar verdadeiramente essa virtude”.

 

Também compôs a mesa de honra o presidente da Seção de Direito Privado, desembargador Luiz Antonio de Godoy.

 

Em prosseguimento, os juízes reuniram-se com os coordenadores do curso, juízes Ana Rita de Figueiredo Nery, André Carvalho e Silva de Almeida, Carolina Nabarro Munhoz Rossi, Elaine Cristina Pulcineli Vieira Gonçalves, Luís Felipe Ferrari Bedendi, Maria Domitila Prado Manssur Domingos, Marcos Pimentel Tamassia e Márcio Teixeira Laranjo.

 

No período da tarde, houve um encontro com os juízes do 184º Concurso Marcus Frazão Forta, Mariana Horta Greenhalgh, Pedro Rebello Bortolini, Rafael Segovia Souza Cruz e Thais Migliorança Munhoz.

 

ES (texto) / GD (fotos)


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