21/07/08: EPM realiza curso de aperfeiçoamento e vitaliciamento para os juízes aprovados no 177º Concurso de Ingresso na Magistratura

Escola promove curso de aperfeiçoamento e vitaliciamento para os
juízes aprovados no 177º Concurso de Ingresso na Magistratura
Edison Aparecido Brandão, Roque Antonio Mesquita de Oliveira, Antonio Rulli Junior,
Pedro Luiz Ricardo Gagliardi, Carlos Eduardo Cauduro Padin e Ricardo Cunha Chimenti

Nesta segunda-feira, 21 de julho, teve início o primeiro curso de aperfeiçoamento e vitaliciamento da Escola Paulista da Magistratura, voltado para os juízes substitutos aprovados no 177º Concurso de Ingresso na Magistratura. Realizado nos períodos matutino e noturno, o curso é oferecido de forma presencial e por meio de videoconferência, possibilitando aos magistrados que atuam no interior do Estado participarem a partir de unidades do Poder Judiciário ou de outros pontos de acesso à Internet.

 

                         

A palestra inaugural foi presidida pelo diretor da EPM, desembargador Antonio Rulli Junior, e contou com a participação dos desembargadores Pedro Luiz Ricardo Gagliardi, vice-diretor da EPM e coordenador dos Cursos de Vitaliciamento; Roque Antonio Mesquita de Oliveira e Carlos Eduardo Cauduro Padin, coordenadores do Curso de Iniciação Funcional da EPM; e Jurandir de Sousa Oliveira; e os juízes Edison Aparecido Brandão, secretário geral da EPM; Fernando Figueiredo Bartoletti, coordenador da área de Informática e da Biblioteca da EPM; e Ricardo Cunha Chimenti, coordenador para Juizados Especiais da EPM.

 

Dos juízes substitutos, cerca de 80 assistiram ao evento por meio de videoconferência. O restante participou no auditório da Escola, incluindo as juízas Josina Mussua Falcão e Marta Ngueve Daniel Marques, e os procuradores da República adjuntos Pedro Ngola e Teresa Luzendo, da República de Angola, que participarão do Curso de Iniciação Funcional da EPM para os aprovados no 180º Concurso de Ingresso.

 O curso atende aos novos critérios estabelecidos pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) para os fins de vitaliciamento. De acordo com a Resolução nº 2/2007 e com a Instrução Normativa nº 2/2008 da Enfam, para obter o vitaliciamento, os juízes substitutos deverão frequentar, com aproveitamento, cursos de aperfeiçoamento com, no mínimo, 30 horas/aula semestrais ou 60 horas/aula anuais. A avaliação, regulamentada pela Instrução Normativa nº 1/2008, deverá ser feita por disciplina e será expressa mediante os conceitos: “ótimo”, “bom”, “regular” ou “insuficiente”. O resultado final será encaminhado pelas escolas à comissão do concurso do respectivo tribunal, à qual competirá homologá-lo ou não.

 Pioneirismo

 

Abrindo os trabalhos, o juiz Edison Aparecido Brandão, coordenador da transmissão, destacou o pioneirismo da Escola, ao realizar um curso de aperfeiçoamento por meio de videoconferência, e lembrou que, apesar de algumas dificuldades iniciais de conexão, o novo sistema já representa a maior rede do País e tem, como meta, atender a 100% dos interessados. “Já temos condições de conectar, simultaneamente, todos os juízes do Estado de São Paulo", ressaltou.

 Na sequência, o desembargador Rulli Junior também ressaltou o caráter pioneiro do curso e explicou que a programação abrange as alterações do Código de Processo Penal; o sistema dos Juizados Especiais; a organização e funcionamento da Justiça Eleitoral; o Tribunal do Júri; a Lei de Drogas e a organização cartorária. “O curso atende ao requisito da interdisciplinaridade, exigido pela Enfam, e busca discutir as recentes modificações da legislação e outras questões de interesse", afirmou.

O diretor da EPM adiantou que o sistema de videoconferência será utilizado, também, para viabilizar a participação dos magistrados em cursos de aperfeiçoamento, válidos para os fins de promoção por merecimento – que deverão ter carga horária mínima de 20 horas/aula semestrais ou 40 horas/aula anuais, de acordo com as exigências da Enfam. "Queremos facilitar a participação de todos nos debates, aproveitando a interatividade que o sistema de videoconferência possibilita. Com isso, alcançaremos maior heterogeneidade nas decisões”, concluiu.

 


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