EPM presta homenagem ao ministro Hélio Quaglia Barbosa
Homenagem ao ministro Hélio Quaglia Barbosa |
Diretor da Escola Paulista da Magistratura de março de 2002 a outubro de 2003, o ministro Hélio Quaglia Barbosa consolidou a ampliação da Escola, iniciada na gestão anterior – em especial a implementação dos cursos de pós-graduação – e implantou um programa de interiorização das atividades da EPM, por meio dos núcleos regionais. Falecido no último dia 1º de fevereiro, integrava o Superior Tribunal de Justiça (STJ) desde junho de 2004, quando foi nomeado ministro, após dedicar 35 anos ao Judiciário paulista.
Natural da cidade de São Paulo (SP), o ministro Hélio Quaglia Barbosa nasceu em 25 de novembro de 1941. Ingressou na magistratura em janeiro de 1969, sendo promovido ao cargo de juiz do Segundo Tribunal de Alçada Civil em 1984. Em 1993, tomou posse no cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. Também exerceu o magistério, tendo sido professor titular de Direito Civil e de Direito Administrativo da Faculdade de Direito de Araraquara.
Antes de assumir a direção da Escola Paulista da Magistratura, exerceu as funções de coordenador do Curso de Iniciação Funcional, docente nos cursos de aperfeiçoamento para servidores do Poder Judiciário, conselheiro (biênios 1996/1997 e 1998/1999) e vice-diretor (biênio 2001/2002). Durante sua gestão, a EPM realizou, no período de um ano, quase cem eventos e chegou a oferecer seis cursos simultâneos de pós-graduação – incluindo um curso pioneiro de especialização no núcleo regional de São José dos Campos.
Em artigo escrito em 2004 (A generosa prática de iluminar os caminhos), para a revista Diálogos & Debates da EPM, o ministro Hélio Quaglia Barbosa definiu dessa forma a função primordial das escolas da magistratura: “às escolas da magistratura se reserva a missão de iluminar os caminhos, de catalisar o amadurecimento dos jovens magistrados, para tanto se valendo do auspicioso sistema dos ‘juízes formadores’, de suprir o que possa faltar aos novatos, oferecendo-lhes mecanismos de apoio, que lhes possam assistir a cada momento, quando deles venham a precisar.”
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