TJSP inicia atividades do projeto “Justiça Bandeirante” na capital

O Tribunal de Justiça de São Paulo iniciou hoje (10), na EPM, os encontros de trabalho do projeto Justiça Bandeirante para servidores da 1ª Região Administrativa Judiciária (RAJ).

 

Lançado no dia 15 de março como um programa de gestão por eficiência do Sistema de Automação da Justiça (SAJ) nas unidades do TJSP, o  projeto visa a troca de experiências entre os usuários, o saneamento de dúvidas e a exploração de potencialidades, de modo a proporcionar a plena utilização das funcionalidades do SAJ, melhorando a prestação jurisdicional.

 

Compuseram a mesa de abertura o coordenador da 1ª RAJ, juiz Regis de Castilho Barbosa Filho; o juiz assessor de Tecnologia da Informação da Presidência Aléssio Martins Gonçalves, representando o presidente do TJSP; o secretário de Primeira Instância, Pedro Cristovão Pinto; o diretor da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) e secretário em exercício, Marco Antonio Lopes Samaan; e a diretora da STI e gestora do projeto, Ana Lúcia Negreiros.

 

Regis de Castilho Barbosa Filho chamou a atenção para a dimensão coletiva do projeto: “o Tribunal escolheu o caminho do investimento em seus servidores como artífices desta nova etapa do Judiciário. Até hoje, utilizamos o sistema SAJ como um grande catalogador dos processos digitais e como um grande editor de texto. Nosso desafio agora é usar a automação como uma ferramenta que vai propiciar que nós tenhamos um ganho de eficiência nunca visto antes”.

 

Aléssio Martins Gonçalves corroborou o apreço do presidente Paulo Dimas pela valorização dos servidores, e asseverou que o projeto Justiça Bandeirante nasceu da convicção da necessidade de aprender o que cada um extraiu de melhor do sistema SAJ e ouvir as suas críticas construtivas. Observou, entretanto, que o projeto não se limita às suas práticas iniciais e tampouco se esgotará no biênio desta administração, “porque visa o aprimoramento constante de todos”.

 

Ana Lúcia Negreiros explicou a forma de condução dos trabalhos e falou sobre o protagonismo dos servidores na consecução do projeto: “o Justiça Bandeirante é nosso. É a primeira vez que nos é dada a oportunidade de construirmos juntos aquilo que estamos precisando aprender”.

 

O juiz assessor de Tecnologia da Informação da Presidência Tom Alexandre Brandão participou dos debates dos grupos de trabalho. Ele agradeceu a todos pela participação e confirmou o acerto do projeto: “o que ouvi aqui confirma que estamos no caminho certo de ouvir o usuário do sistema, sentir as dificuldades e fazer diagnósticos para que possamos propor medidas de treinamento e capacitação para melhorar a qualidade de trabalho e de vida de servidores e magistrados”.

        

O evento contou com a participação de servidores das varas cíveis, de Família e Sucessões, de Registro Público e de Falência do Fórum João Mendes Júnior, e terá a participação de servidores dos foros regionais da capital e das demais circunscrições judiciárias da Grande São Paulo.

        

O projeto terá continuidade nas outras RAJs e a STI identificará e replicará em larga escala as práticas e experiências exitosas.

 

ES (texto e fotos) 


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