TJSP inicia segunda fase do projeto Justiça Bandeirante na EPM

Na última sexta-feira (30), teve início na EPM a segunda fase do projeto Justiça Bandeirante, programa de gestão por eficiência do Sistema de Automação da Justiça (SAJ) nas unidades do Judiciário paulista, com a participação de servidores da Secretaria Judiciária e da segunda instância.

 

Em mensagem gravada em vídeo e transmitida aos participantes na abertura dos trabalhos, o presidente do TJSP, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, assinalou o sucesso da primeira fase do projeto, realizado nas dez Regiões Administrativas Judiciárias (RAJs), cujo principal resultado foi um diagnóstico das dificuldades do sistema, constatadas por servidores e magistrados que o manuseiam. “Já estamos alcançando bons resultados, porque, nos últimos meses, o nosso Poder Judiciário bandeirante é o mais produtivo do Brasil. Agora vamos partir para o enfrentamento das dificuldades verificadas e superá-las. Tenho certeza de que alcançaremos uma grande produtividade ao final dos treinamentos, e contamos com a dedicação e o comprometimento de todos para que possamos vencer esse grande desafio de melhorar o Judiciário”, conclamou Paulo Dimas.

 

O juiz assessor da Presidência Tom Alexandre Brandão, integrante do comitê do Justiça Bandeirante, falou sobre a dimensão do projeto e sua relevância: “não é somente um treinamento ou capacitação; é um encontro de todos os que fazem o Tribunal andar. Vocês verão que pequenas mudanças na rotina ou na forma de trabalho dos gabinetes podem ter um impacto gigantesco para a melhoria de produtividade nos cartórios de segundo grau”, destacou, apontando ainda o impacto não só no sistema eletrônico, mas no sistema de Justiça, “porque isso é uma questão de cidadania, de cuidado com a coisa pública”.


As virtudes e o acerto do programa como atividade congregadora e convergente das múltiplas ideias para o aprimoramento funcional do Judiciário foram externadas por alguns participantes do encontro. Nessa linha, expressou-se Joel Serafim de Abreu, chefe de seção judiciário (SJ 3.1.3): “a união de ideias é o que gera inovação para benefício de todos”.

 

Das impressões de três escreventes de gabinete, emergiu uma palavra-chave, que traduz a necessidade e o valor da união de esforços sempre que está em jogo a excelência da criação coletiva: “integração”.

 

“Integração cartório e gabinete traz melhores resultados ao fim destinado – mais eficiência e qualidade do serviço prestado pelo TJSP”, diagnosticou Kiyomi Teruya Akamine.

 

“Considero excelente a ideia de se realizar o workshop para discussão dos temas relacionados ao SAJ, principalmente pela integração ente funcionários de diferentes setores”, manifestou-se Luís Guilherme Ribeiro Guimarães;

 

“Momento importante de reciclagem, integração e motivação ao trabalho”, sintetizou Ester Júlia de O. M. Santos.


Também compuseram a mesa de trabalhos as secretárias do TJSP Rosely Padilha de Sousa Castilho (Tecnologia da Informação) e Elaine Ruy Magalhães (Judiciária); a diretora da STI 8 e gestora do projeto Justiça Bandeirante, Ana Lúcia da Costa Negreiros; e o servidor Luiz Carlos Garcia Cardoso, integrante da equipe estratégica do Justiça Bandeirante.

 

Justiça Bandeirante

 

O projeto Justiça Bandeirante consiste no desenvolvimento de workshops com a participação de servidores dos ofícios judiciais e gabinetes de primeira e segunda instância do TJSP, conduzidos por integrantes do Comitê do Programa de Gestão e Eficiência do Sistema SAJ. O objetivo da iniciativa é buscar a utilização integral das funcionalidades do sistema para a melhora substancial nas atividades judiciárias, adotando-se as melhores práticas para trabalhar com o processo digital.

 

Algumas das sugestões coletadas nos encontros e debates da primeira fase já motivaram a revisão de modelos institucionais pela Secretaria de Primeira Instância e verificação da rede lógica pela STI, proporcionando sensíveis melhorias no sistema.

 

ES (texto e fotos)

 

 

 


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