O desembargador Antonio Carlos Villen, diretor da EPM e da Escola Judicial dos Servidores (EJUS), visitou hoje (17) a Unidade de Processamento Judicial 1 (UPJ1) do TJSP, conhecida como Cartório do Futuro, para saber mais sobre a dinâmica e procedimentos do setor. Também participaram da visita os integrantes do Conselho Técnico da EJUS desembargadora Luciana Almeida Prado Bresciani, conselheira da EPM; juiz Ricardo Cunha Chimenti, e secretários do TJSP Pedro Cristóvão Pinto (SPI) e Rosely Padilha Sousa Castilho (STI), e o coordenador da EJUS Walter Salles Mendes.

 

O diretor da EPM foi recebido pela juíza corregedora da UPJ1, Anna Paula Dias da Costa, que destacou que o novo modelo, além de produzir um equacionamento no número de processos de servidores entre os cartórios, facilita a distribuição de tarefas dentro de uma estrutura física mais adequada, com salas de audiência compartilhadas. “Hoje, todas as varas estão no mesmo patamar. As minutas são feitas no gabinete do juiz e o cartório só realiza o processamento. Isso resulta em maior agilidade, porque o juiz tem a possibilidade de acompanhar esse trabalho intelectual, diferentemente do que ocorre um cartório normal”, ressaltou Anna Paula.

 

A juíza acrescentou que o cartório passou a produzir mais em menos tempo, em parte, decorrente da profissionalização desses servidores. “Hoje todos os nossos processos estão em janeiro de 2017. Possuímos núcleos de cumprimento, movimentação, físico e de atendimento, nos quais o servidor se torna expert na função que exerce, melhorando muito o andamento processual”.

 

“Trabalhando de forma organizada, conseguimos aumentar nossa produtividade e diminuir atrasos, melhorando a prestação jurisdicional”, complementou a escrivã geral da UPJ1, Leila Cristina Lopes dos Santos, responsável pela divulgação e implantação do projeto em outros estados.

 

O diretor da EPM parabenizou todos os magistrados e servidores que atuam na Unidade. “Fiquei muito feliz por esse contato mais estreito que tive com os trabalhos aqui realizados”, ressaltou Antonio Carlos Villen.

 

Estiveram presentes ao encontro os juízes do TJSP Denise Cavalcante Fortes Martins (1ª Vara Cível), Guilherme Ferreira da Cruz (45ª Vara Cível) e Marcelo Augusto Oliveira (41ª Vara Cível).

 

Participaram ainda os juízes do Tribunal Regional Federal da 3ª Região Cezar Neves Junior, Fabiano Lopes Carraro e Regilena Emy Fukui Bolognesi, que vieram conhecer o funcionamento da UPJ, visando a uma possível instalação desse sistema na Justiça Federal.

 

Cartório do Futuro

 

Inaugurada no dia 17 de novembro de 2014, com o intuito de tornar a gestão cartorária mais eficiente, a primeira Unidade de Processamento Judicial abrange o acervo de cinco varas cíveis (41ª à 45ª) do Foro Central, organizados em equipes de dez gabinetes de magistrados. Atualmente, existem 30 mil processos em andamento, dos quais oito mil são físicos e o restante digitais.

 

O programa consiste no agrupamento de cartórios dessas unidades judiciais para processamento e cumprimento de determinações judiciais, com adoção de uma nova divisão das tarefas e melhor distribuição dos recursos humanos e do espaço físico.

 

As varas permanecem independentes, mas dispõem de mais pessoal para o cumprimento exclusivo dos atos decisórios (despachos, decisões e sentenças).

 

A segunda UPJ foi inaugurada no dia 11 de novembro de 2014, para atender da 26ª à 30ª varas cíveis.

 

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