EPM promove Curso de formação de instrutores da oficina de parentalidade em São José do Rio Preto

Nos dias 9 e 10 de março, foi realizado no Núcleo Regional da EPM em São José do Rio Preto o Curso de formação de instrutores da Oficina de Parentalidade e Divórcio para 120 conciliadores.

 

As aulas foram ministradas pela juíza Vanessa Alfiero da Rocha, coordenadora do curso, pela psicóloga judiciária Cristina Palason Moreira Cotrim e pela psicóloga e mediadora familiar Fabiana Cristina Aidar da Silva.

 

O curso apresenta uma visão geral do conceito da Oficina de Parentalidade, inspiração, metodologia, objetivos e recursos utilizados nas oficinas de pais, crianças e adolescentes e seus resultados práticos, forma de recrutamento e formação dos grupos, além de conceitos e formas de alienação parental, comunicação não violenta e empatia.

 

Oficina de Parentalidade

 

A Oficina da Parentalidade, também chamada Oficina de Pais e Filhos, teve início na comarca de São Vicente, em São Paulo, e foi instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio da Recomendação nº 50/2014 como política pública na resolução e prevenção de conflitos familiares. Foi recepcionada como método adequado de solução de conflitos pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do TJSP (Nupemec) e inserida nas práticas dos Cejuscs, por meio do Provimento CSM 2327/2016.

 

O trabalho visa a harmonização e a estabilização das relações familiares, e tem, entre seus objetivos principais, instrumentalizar  as famílias que enfrentam conflitos relacionados à parentalidade dissociada da conjugalidade, para benefício de todos os seus integrantes; empoderar os pais para que eles possam protagonizar a solução de seus próprios conflitos, sem a necessidade de intervenção constante do Judiciário; prevenir a alienação parental; buscar uma comunicação aberta e construtiva entre os pais e entre estes e os filhos; fornecer aos pais informações úteis acerca das questões jurídicas em que estão envolvidos; transmitir confiança aos pais em relação ao Judiciário; proporcionar aos filhos um ambiente seguro para a expressão das emoções e transmitir-lhes estratégias para superarem as dificuldades inerentes a esta fase de transição familiar.

 

Fotos: ES / MT (Núcleo Regional de São José do Rio Preto)


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