EPM e CIJ promovem o seminário ‘Infância e Juventude e transexualidade’
Evento aconteceu no Fórum João Mendes Júnior.
Foi realizado ontem (24) o seminário Infância e Juventude e transexualidade, promovido pela EPM e pela Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça.
A abertura dos trabalhos ficou a cargo do coordenador da CIJ, desembargador Eduardo Cortez de Freitas Gouvêa, que também representou o diretor da EPM, desembargador Antonio Carlos Villen. O magistrado ressaltou a importância do debate. “A matéria é muito polêmica, mas precisamos entender e respeitar o tema. A difusão de informações de maneira precoce pode ser prejudicial”, afirmou.
O primeiro a falar foi o professor Dimitri Sales, advogado, mestre e doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, presidente do Instituto Latino Americano de Direitos Humanos, membro do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) e ex-coordenador de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo. Ele falou sobre o desenvolvimento das crianças, seus sentimentos e destacou a necessidade de combate à discriminação.
Também palestrou o professor Paulo Roberto Iotti Vecchiatti, advogado, mestre e doutor em Direito Constitucional pela Instituição Toledo de Ensino/Bauru, integrante do Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero. Abordou identidade de gênero e disse que a escola deve proteger a criança e o adolescente. “É um ambiente de diversidade e as pessoas precisam conviver harmonicamente com as diferenças.”
A mesa dos trabalhos também foi composta pelo juiz assessor da Vice-Presidência Daniel Issler, que representou o vice-presidente do TJSP, desembargador Ademir de Carvalho Benedito; e pelo juiz assessor da Corregedoria Geral da Justiça Renato Hasegawa Lousano. O seminário foi realizado na sala do Servidor do Fórum João Mendes Júnior, com a participação de 550 pessoas nas modalidades presencial e distância. Também acompanharam o evento o desembargador Louri Geraldo Barbiero; a juíza assessora da Corregedoria Ana Rita de Figueiredo Nery e a juíza da Vara da Infância e Juventude de Santo Amaro Maria Silvia Gomes Sterman.
SO (texto) / KS (fotos)