EPM realiza o curso 'Formação de formadores – Nível 1 – Módulo 3'
Curso habilitou 24 formadores.
Nos dias 26 e 27, foi promovido na EPM o curso Formação de formadores – Nível 1 – Módulo 3, que habilitou 22 magistrados e dois servidores a atuarem como formadores em cursos credenciados pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).
Realizado pela primeira vez pela EPM, o módulo 3 consistiu de avaliação diagnóstica prévia, exposições dialogadas, dinâmicas e oficinas, realizados em consonância com os fundamentos e diretrizes da educação judicial, definidos nos normativos da Enfam e nos projetos pedagógicos da EPM, visando o aperfeiçoamento e a inovação e contribuindo para uma formação ética e humanística.
Ao abrir os trabalhos, o desembargador Francisco Eduardo Loureiro, diretor da EPM, externou sua satisfação pela realização do curso e agradeceu aos participantes e aos formadores, juízes Ricardo Cunha Chimenti (coordenador do curso) e Ana Rita de Figueiredo Nery, pedagogo Erisevelton Silva Lima, e servidora e pedagoga Maria Regina de Carvalho Costa. E ressaltou o conteúdo prático voltado à aula dialogada, densidade de aprendizado e desenvolvimento de ferramentas tecnológicas. “Será um curso profícuo, como foram os anteriores”, enfatizou.
Ricardo Chimenti agradeceu à direção da Escola pelo apoio e confiança e pelo estabelecimento de parceria com a Enfam para credenciamento do módulo. “A ideia desse curso é uma corregência. Todos somos formados em algum módulo da Enfam e queremos compartilhar esse conhecimento e buscar nosso aprimoramento” salientou.
Erisevelton Lima expôs os temas “Como avaliar competências no desenvolvimento de competências profissionais” e “A construção de indicadores e critérios de avaliação na perspectiva da avaliação formativa”. Ele falou sobre os desafios para a formação de adultos e explanou sobre o desenvolvimento da legislação educacional; competências do professor; diferenças entre professor, formador e educador; e sobre os três níveis de conteúdo: conceituais, atitudinais e procedimentais.
Ele ressaltou que na formação continuada se percebe que a graduação permite ‘rodar alguns quilômetros’ e depois é preciso ‘reabastecer’. “Não é a ferramenta tecnológica que transforma a aula, é o ser humano que conquista e que pode aperfeiçoar. O grande problema da educação tem sido focar no ensino e não na aprendizagem. É preciso pensar como é que os alunos aprendem”, enfatizou.
Na sequência do curso, os participantes revezaram-se em três oficinas: “Avaliação”, com elaboração de indicadores e critérios para desenvolvimento de competências, reflexões sobre como avaliar no desenvolvimento de métodos ativos e avaliação por pares para fortalecer a avaliação formativa; “Temas gerais”, para estudos sobre as diretrizes pedagógicas da Enfam e aprofundamento em planejamento de ensino e metodologias ativas; e “Tecnologia na formação de magistrados”, com práticas sobre o Office 365 e plataforma Moodle.
RF (texto e fotos)