FDRP USP e IBDP promovem o seminário on-line ‘O futuro do Direito Processual Civil’ com o apoio da EPM

Evento pode ser acessado no YouTube.

 

Foi realizado ontem (9) o seminário on-line O futuro do Direito Processual Civil, promovido pela Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP USP) e pelo Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP), com o apoio da EPM. A gravação do evento pode ser acessada no canal da FDRP USP no YouTube.

 

O juiz Fernando da Fonseca Gajardoni, coordenador do evento e do Núcleo Regional da EPM em Ribeirão Preto, lembrou na abertura dos trabalhos o objetivo do evento de debater as perspectivas e os principais temas que norteiam o futuro do Processo Civil e salientou que embora muitos tenham acreditado que as etapas de alteração do sistema processual civil brasileiro tivessem sido concluídas com a edição do Código de Processo Civil de 2015, ainda há muito a ser aperfeiçoado.

 

O presidente do IBDP, professor Paulo Henrique dos Santos Lucon, parabenizou a FDRP USP pela organização do evento e agradeceu o apoio da EPM e participação de todos. “Falar do processo civil no futuro é falar de um momento extremamente desafiador, porque o CPC é novo, mas nem cogitávamos sobre temas como a inteligência artificial no processo civil durante a sua elaboração. Teremos que fazer um trabalho de promover o acesso à Justiça por meio da digitalização e esse congresso é uma das formas de divulgação do conhecimento, com temas extremamente oportunos e atuais”, frisou.

 

O diretor da EPM, desembargador Luis Francisco Aguilar Cortez, agradeceu o convite e salientou a honra pela participação da Escola no evento. Ele ressaltou que a Escola tem se empenhado em desenvolver cursos que facilitem a atuação profissional de magistrados e demais profissionais do Direito e depende da Academia. “Muitas vezes as dificuldades do nosso dia a dia estão referidas na tramitação do processo e decidimos casos individuais. E esse trabalho de sistematizar o conhecimento e nos dar uma regra que procure estabelecer segurança jurídica para todos que militam no meio forense, de certa forma só pode ser feita pela academia”, asseverou.

 

Na sequência, foi realizado o primeiro painel “O futuro do processo coletivo brasileiro: a proposta de nova lei de ações coletivas”, com exposições dos professores Ricardo Barros Leonel, Gisele Góes, Camilo Zufelato e Hemes Zaneti Junior. O painel seguinte, “Inteligência artificial e processo civil” teve como expositores o juiz Richard Pae Kim e a professora Fernanda Mattar Furtado Suriani e Paulo Eduardo Alves da Silva.

 

Na parte da tarde, os debates tiveram continuidade com o tema “Análise econômica do Direito e o processo civil”, com a participação dos professores Bruno Bodart, Bianca Bez e Sandro Parente. O quarto painel “Desjudicialização da execução civil: o PL 6204/2020” teve como expositores os professores Flávia Ribeiro, Marcelo Abelha Rodrigues e Luiz Henrique Volpe Camargo. Em seguida, foi debatido o tema “Leis estaduais em tema de processo/procedimento (art. 24, X e XI da CF)”, com a participação como expositores dos professores Paula Sarno Braga, Cassio Scarpinella Bueno e Antonio do Passo Cabral. O painel de encerramento, “Arbitragem Tributária”, teve exposições dos professores Priscila Faricelli de Mendonça, Selma Lemes e Guilherme Adolfo dos Santos Mendes.

 

MA (texto) / Reprodução (imagem)


O Tribunal de Justiça de São Paulo utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no portal implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais do TJSP